Reativação das economias globais perante crise provocada pelo Covid-19 poderá levar até 5 anos, segundo o estimado pela economista-chefe do Banco Mundial.
É evidente que uma melhora mais rápida será sentida à medida que as restrições sanitárias forem reduzidas e, claro, a proliferação do vírus contida. Com isso, haverá o agravamento das desigualdades sociais e, pela primeira vez em 20 anos, a taxa de pobreza mundial se elevará no pós-crise.
Hoje foi um bom dia para os pregões asiáticos que fecharam em alta. No entanto, se nota que a expectativa dos traders é que novos incentivos financeiros sejam levados adiante pelos Bancos Centrais. Possibilitando, assim, maior movimentação na economia.
Destaque para o yuan que, pela 8ª semana consecutiva, se fortalece perante o dólar. Além de ter contribuído para atrair investidores estrangeiros.
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Desta maneira finalizaram os pregões orientais: Xangai Composto (China) + 2,07% a 3.338,09 pontos, Shenzhen Composto (China) +1,77% a 13.245,09 pontos, Hang Seng (Hong Kong) +0,47% a 24.455 pontos e Kospi (Seul) +0,26 % a 2.412 pontos, Nikkei (Japão) +0,18% a 23.360 pontos e Taiex (Taiwan) +0,02%, a 12.875 pontos.
Já na zona do euro, a apreensão predomina com a possibilidade de novos lockdowns, em especial nos países: Espanha e França. Com efeito, além do aumento no contágio entre europeus, o crescimento econômico tende a declinar.
Diante disso, o que se viu no pregão foi a desvalorização de papéis relacionados aos setores de viagem, aéreas e veículos. Em Londres, o setor varejista mostra reação com alta de 0,8% em agosto.
Assim, terminaram as bolsas europeias: FTSE 100 (Londres) -0,71%, em 6.007,05 pontos, CAC 40 (Paris) -1,22% a 4.978,18 pontos, FTSE MIB (Itália) -1,09% a 19.524,94 pontos, DAX (Alemanha): - 1,22% a 13.116,25 pontos, IBEX 35 (Madri) - 2,21% a 6.929,80 pontos e PSI 20 (Lisboa) -0,80 % a 4.252,43 pontos.
Os futuros da Dow Jones (às 15h52) registravam 27.626,56 pontos com recuo de -0,99%. O S&P 500 atingiu valorização de -1,37% a 3.310,96 pontos.
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Em oposição ao indicador de quinta (+0,47%), o Ibovespa se despede de sexta (18/09) amargando baixa de -1,80% a 98.291,53.
O viés negativo se fundamenta nas más notícias vindas do exterior. Somada à elevação na taxa de desemprego no mês de agosto (14,3% ante 10,5% em maio). Isto é, 13,7 milhões de brasileiros sem trabalho.
Apesar de acumular ganhos de 0,73% no mês, se considerarmos o ano, a perda da Bolsa Brasileira soma 13,44%.
Hoje, apenas 3 ações fecharam em alta:
• SUZB3.SA (+2,1%)
• RADL3.SA (+1,29)
• MGLU3.SA (+0,07%)
As maiores baixas foram:
• CIEL3.SA (-6,58%)
• LREN3.SA (-4,97%)
• BPAC11.SA (-4,97%)
• IRBR3.SA (-4,91%)
• GOLL4.SA (-4,78%).
Dólar
A moeda americana valoriza 2,77% fechando o pregão com a cotação de R$ 5,377.