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Stock picking: o que é e como funciona essa estratégia?

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Fazer escolhas embasadas em estratégicas definidas costuma ser o melhor caminho para os investimentos. Para quem deseja obter um bom potencial de ganhos, uma das abordagens no mercado de Ações é o stock picking.

A proposta busca investir em Ações com o apoio de alguns princípios de decisões. A expectativa ao colocá-la em prática é poder encontrar um retorno acima da média e conquistar objetivos específicos para o patrimônio.

Para saber como a abordagem do stock picking funciona, continue a leitura e veja quais são as suas principais características!

O que é stock picking?

Em tradução livre, stock picking pode ser traduzido como escolha de Ações. Então, trata-se de uma estratégia de investimento que exige que o investidor selecione papéis negociados na bolsa de valores. O intuito é ter resultados acima da média ou do benchmark adotado.

Por causa disso, podemos falar de uma gestão ativa de investimento. Ou seja, o investidor (conhecido como stock picker) procura fazer escolhas que superem a média do mercado. Ela é diferente de uma gestão passiva — que visa a igualar o desempenho do mercado.

A estratégia passiva é o que acontece ao investir em um Fundo de Índice (ETF), por exemplo. Como ele visa a replicar a carteira teórica de um indicador, sua gestão é passiva. O objetivo não é superar o benchmark.

Por outro lado, com o stock picking a ideia é reconhecer onde estão as principais oportunidades e aproveitá-las. Logo, o investidor está à procura de um retorno ampliado, acima da média.

Como funciona essa estratégia de investimento?

Para realmente entender o que é stock picking, é importante compreender quais são os seus princípios e como é o seu funcionamento. Um dos pilares, como visto, é a busca ativa por papéis mais atraentes e com bom desempenho.

Isso geralmente é feito pela procura de Ações que estejam descontadas. A ideia é identificar papéis que sejam negociados a um valor menor do que a avaliação da empresa e que haja potencial de crescimento. Como consequência, a expectativa de valorização e retorno é maior.

Outro princípio envolve a busca por ações de baixo risco. Então a intenção não é somente encontrar papéis com preço atraente. Afinal, eles podem ter risco maior. Em vez disso, há uma procura por empresas consolidadas e com bom potencial de permanência e expansão no mercado.

O funcionamento do stock picking, portanto, inclui selecionar Ações que atendam a tais critérios. Desse modo, o investimento é realizado e o investidor pode ter retornos interessantes em médio e longo prazo. É importante saber, contudo, que os resultados não são garantidos.


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Quais as vantagens do stock picking?

Adotar o stock picking pode ser vantajoso para diversos investidores. O primeiro motivo envolve, naturalmente, o desempenho que pode se consolidar. Por ser uma estratégia ativa, há a chance de conquistar uma rentabilidade maior que outros produtos financeiros disponíveis.

Também há a questão do manejo de risco. Embora ele não seja completamente eliminado, o risco é menor que investir em uma empresa que ainda não está consolidada ou que está descontada por apresentar problemas, por exemplo.

Dependendo do caso e do perfil de investidor, o stock picking pode também ser uma alternativa para quem deseja diversificar o portfólio. Com manejo de risco e perspectiva de ganhos, ele pode ajudar a equilibrar uma carteira de investimentos.

Entretanto, lembre-se de que se trata da renda variável. Logo, os riscos e a volatilidade continuam existindo. Além disso, os resultados conquistados pelo investidor dependem da qualidade da análise feita — se o mercado se comportar de outra forma, podem acontecer prejuízos.

Como selecionar as melhores Ações para investir?

Depois de conhecer o stock picking enquanto estratégia de investimento, você pode definir se essa é a melhor alternativa para você operar no mercado de Ações. Mas antes de começar a aportar seus recursos é necessário saber como selecionar os papéis.

Para ajudar, confira algumas dicas!

Entenda o seu perfil de investidor

Primeiramente, é preciso conhecer qual é o seu perfil de investidor. Como você viu, o stock picking visa reduzir os riscos, mas eles ainda existem. Portanto, é necessário saber qual é a sua tolerância a ativos mais arriscados.

Identificando se você é conservador, moderado ou arrojado é possível saber o quanto do seu patrimônio deve ser alocado em Ações. Quanto menor for o seu apetite ao risco, menor deverá ser a porção investida.

Considere os seus objetivos de retorno e prazo

Depois de identificar o seu comportamento perante os riscos, é necessário avaliar os seus objetivos. Isso inclui tanto a expectativa de ganhos sobre o patrimônio quanto o retorno em relação ao prazo.

Quem deseja obter lucros no curto prazo, por exemplo, provavelmente não se interessa pelo stock picking. Então pensar no prazo é uma etapa essencial para alinhar as expectativas e garantir que a decisão esteja de acordo com a realidade do seu portfólio.

Busque Ações de menor risco com valor descontado

Com base no seu perfil de investidor e nos seus objetivos, é possível estabelecer um planejamento de como agir e do quanto aportar. A partir de então, é o momento de buscar Ações que estejam com o valor descontado.

Isso significa procurar empresas que ofereçam menor risco, mas com papéis abaixo do valor de mercado da companhia. Essa é uma etapa muito importante, pois visa encontrar Ações de bons negócios e que tenham espaço para a valorização.

Faça uma análise fundamentalista da empresa

Para definir se a Ação tem qualidade e está com preço descontado, você precisará realizar uma análise fundamentalista. O potencial de valorização está ligado à qualidade e à capacidade da companhia em gerar resultados.

Se tais questões não estiverem presentes, o valor descontado pode representar, na verdade, um prognóstico negativo. Então são os indicadores da análise fundamentalista que o ajudarão a decidir. Assim, pode-se conhecer a situação do negócio e avaliar o potencial para o futuro.

Em geral, você deve avaliar o índice de endividamento, a margem de lucro das operações, o retorno sobre o patrimônio e demais indicadores financeiros. Quanto menos endividada uma empresa estiver e quanto mais lucrativa e consolidada ela for, melhor.

Como você viu, o stock picking é uma estratégia de investimento que envolve selecionar Ações com boas chances de valorização e que apresentem riscos menores. Com o uso alinhado aos seus objetivos e ao seu perfil, é possível explorar as vantagens associadas a tal abordagem!

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